Detalhes impedem a conclusão das investigações sobre a morte de um garoto de nove anos, vítima de um tiro disparado dentro do Colégio Adventista de Embu, na Grande São Paulo, há mais de três meses.
O pai da vítima, Denis Ricci, diz que a família ainda espera saber realmente o que aconteceu. Miguel Cestari foi encontrado em 29 de setembro caído dentro da sala de aula com um ferimento à bala na região do abdômen.
Ele foi socorrido pelos funcionários do colégio e levado a um hospital em Taboão da Serra, mas não resistiu.
Segundo Ricci, irregularidades cometidas pela escola contribuíram para a falta de esclarecimento sobre o crime até agora. A principal hipótese é de que um colega da mesma idade tenha feito o disparo.
O advogado da família da criança suspeita, Alexandre Erdei Nunes, nega o envolvimento do garoto. Alexandre Erdei Nunes diz ainda que, por causa da repercussão do caso, o menino não pôde mais frequentar as aulas.
A Justiça determinou que uma professora do próprio colégio Adventista terminasse o ano letivo dando aulas para a criança na casa dele.
Em nota, a escola informou que aumentou a segurança no prédio com a instalação de câmeras de monitoramento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário