Ondjiva – O director provincial da Cultura no Cunene, Celestino Vicente, considerou hoje, em Ondjiva, capital local, que a igreja
deve ser um instrumento catalisador no fomento da paz de espírito e união entre os cidadãos, em vez de promover a divisão e discórdia.
O responsável fez este pronunciamento durante um encontro com líderes de diversas igrejas sedeadas na região, tendo revelado existir denominações religiosas no Cunene que, em vez de promoverem o evangelho cristão, incitam a discórdia e fomentam a desunião dos fiéis.
Lamentou o facto de haver igrejas que assumem papel de casas de curandeiros, internando doentes com diversas enfermidades, alegando que, por intermédio de oração e outras práticas exercidas nestes templos, poderá salvar o enfermo, facto que contradiz os hábitos e costumes daquele povo.
Referiu que 80 porcento da população é católica e as restantes emergem nesta expansão desregrada do surgimento de várias igreja com os vários tipos de convicções, facto que está a preocupar o governo local, pois muitas destas instituições religiosas não contribuem para a paz social e equilíbrio mental do cidadão.
Informou que o governo central, através do Ministério da Cultura, gizou um conjunto de acções, para estudar este fenómeno religioso e pôr fim a esta prática que fere os bons princípios do cristianismo.
O director da Cultura no Cunene apelou às igrejas a cumprir o seu verdadeiro papel dentro da sociedade, como fortes parceiros sociais do Estado na resolução de alguns problemas da população.
Participam do acto líderes das igrejas Bom Deus, Evangélica, Jesus Cristo Espírito da Verdade, Convenção Baptista em Angola, Pentecostal da Fé Apostólica, Missão Apostólica, Cheia da Palavra de Deus, Sinodal de Angola, Assembleia de Deus, Tocoísta, Kimbanguista e a Adventista do 7º dia e denominação religiosas sedeadas no Cunene.
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