O ministério afirma que não consta na inscrição da estudante indicação que comprove que ela precisaria de condições especiais para o Enem. A estudante confirma que não marcou a opção de pessoas com necessidades especiais por orientação do próprio Inep. Em dúvida se a opção dizia respeito apenas aos deficientes físicos, ela ligou para o MEC, onde foi informada de que a dúvida deveria ser encaminhada, via e-mail, ao instituto organizador da prova. Alguns dias após enviar a mensagem, Ana Patrícia recebeu resposta do Inep afirmando que ela deveria comparecer ao local da prova indicado no cartão de confirmação. Lá, seguia a mensagem, haveria uma sala especial para os guardadores de sábado.
- Mas, já na Uerj, me disseram que a prova dos sabatistas era no colégio Julia Kubitscheck, no Centro. Como eu deveria entrar às 13h junto com os demais candidatos, não dava mais tempo para seguir até lá. Tentei resolver a situação na Uerj até as 16h. Como a coordenadora não desceu para me atender, fui embora - contou a estudante.
O Ministério da Educação informou, por meio da assessoria, que se a estudante provar os fatos com os e-mails enviados pelo Inep, ela deve ganhar a ação na Justiça Federal. Segundo o ministério, os documentos podem mostrar que informações erradas foram prestadas à estudante. A pasta informou ainda que o edital é claro em relação ao preenchimento da ficha de inscrição, com ressalvas inclusive aos sabatistas.
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